Como informamos no último domingo, dia 12 de agosto, por volta de 00h30, a cadela Mocinha foi encontrada no Supermercado Carrefour ãpresentando várias perfurações pelo corpo. Ao amanhecer, a dra. Eliane Carvalho Silva do CCZ fez o primeiro atendimento e constatou 11 perfurações lineares espalhadas pelo corpo de Mocinha. Elas possuem em média o mesmo tamanho e coincidem com as perfurações encontradas no cão Costela, também comunitário que vivia com Mocinha no Centro Comercial do Terras de Piracicaba.
A Ong Vira Lata Vira Vida e o Centro de Controle de Zoonoses fizeram o Boletim de Ocorrência e denúncia na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) que hoje investiga casos de maus tratos. O delegado responsável, dr. Wilson Lavorenti já iniciou as investigações. Mocinha passou por exames e seu estado geral é bom, apesar de alterações no exame de sangue, possivelmente causados pela perda de sangue, medo e estresse do episódio de violência.
Em julho, a cadela Mocinha já havia sido agredida e teve ser maxilar quebrado. Ela foi operada e ainda usa um aparelho na boca que deve ser tirado na próxima semana.
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A Ong Vira Lata Vira Vida acompanhará as investigações e acredita que além das punições previstas na lei, o agressor deve ter sua identidade revelada, assim como sua profissão e empresa que trabalha. Chegamos ao limite da crueldade, da perversidade contra animais e esse não é um problema apenas da Ong Vira Lata ou do CCZ. Este é um problema de toda sociedade e deve ser combatido com rigor. Agressores de animais são criminosos que estenderão, mais cedo ou mais tarde, sua crueldade para outros seres humanos.
Fazemos um apelo para que qualquer pessoa que possa contribuir com as investigações entrem em contato conosco ou diretamente com a DIG. Mesmo que anônima, qualquer informação poderá levar ao autor do crime e será devidamente investigada.
(fotos tiradas no domingo de Mocinha e Costela)
Equipe da Ong Vira Lata Vira Vida